Em
1935 Londrina praticamente consistia na
Estação de Trens... o armazém geral da Cia. São Paulo / Paraná... umas
poucas casas de madeira... Um pequeno comércio... Cavalos e carroças
"estacionados" nas portas das lojas e bares. Quando chovia.... muito
barro. Quando não chovia, muito pó. Mas parecia uma cidade do velho
oeste americano. Em tom de brincadeira falavam que o norte do Paraná era
só fama.. quando não era pó, era lama. Com o barro os pioneiros fizeram
tijolos e no pó.. na terra fértil plantaram café e cereais, e de
povoado transformaram a cidade em metrópole, conhecida em todo o
planeta. No rumo oeste apenas a mata... Cambé ainda não tinha surgido.
Este trem era o elo de ligação da
cidade surgindo no meio da floresta e bichos e São Paulo, a grande
capital do Brasil. Chovesse ou
fizesse sol o trem chegava e partia todo o dia. Trazendo sonhos...
vidas... e
levando as nossas riquezas... o fruto do trabalho dos heróis pioneiros.
Devemos tudo aos ingleses e aos pioneiros
destemidos, fortes e corajosos. A nossa gratidão eterna. Deus abençoe
Londrina e o norte do Paraná. Terra de valentes... de gente trabalhadora
e honrada. JOSÉ CARLOS
FARINA. FOTO JOSÉ ROBERSTONES PIERETTI
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